quinta-feira, 12 de maio de 2011


 


 MAIS EDUCAÇAO NO ANIVERSÁRIO DA CIDADE.



Dia 11 de maio a Escola Municipal Manoel Cabral da Silva  participa do desfile em comemoração aos 89 anos de Aparecida de Goiânia. Os alunos do MAIS EDUCAÇAO fizeram uma apresentaçao de capoeira, ministrado pelo professor Kennedy, mostrando que  através do esporte é possivel  criar sim, uma rede de desenvolvimento capaz de construir relaçoes de solidariedade e confiança influenciando favoravelmente a aprendizagem em todos os níveis.

MAS AFINAL, O QUE O MAIS EDUCAÇAO?

O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.

A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.

Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões metropolitanas.

domingo, 10 de abril de 2011

Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?

Cecília Meireles.

sábado, 9 de abril de 2011

"E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel.
Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo."


Caio Fernando Abreu
NOVE MANEIRAS DE ENSINAR SEU FILHO A LER




*

Com hábitos simples que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: O Hábito da Leitura.
Nós temos o péssimo hábito de imaginar que apenas com o uso de técnicas complexas, realizadas por Pedagogos altamente qualificados ou outros especialistas, teremos resultados práticos na educação juvenil.
Veja como isso é falso, e como nossa preguiça tem um significado importante na formação dos nossos filhos.



A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.
A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.
Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar as Crianças a aprenderem e a criar gosto pela leitura.
1.    Leia em Voz Alta, para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
2.    Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
3.    Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"
4.    Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
5.    Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
6.    Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
7.    Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
8.    Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
9.    Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.


Fonte:
U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
Tradução: Ester de Cartago, para o Site de Dicas.


                                BULLYING





                                                      

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
OrsonCamargo

Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CLARICE LISPECTOR








Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Pergunte, sem querer a resposta, como estou perguntando. Não se preocupe em "entender". Viver ultrapassa todo o entendimento.



                                                              

Inclusão escolar




                  A escola tem papel fundamental na conscientização do homem para o exercício perfeito da cidadania e qualificação profissional. Está na constituição, garantir o direito de todos á educação.
Até pouco tempo tínhamos as escolas regulares e as especiais. Logo se pode observar as marcas da diferença e algumas mudanças na consciência  social começaram a ser desenvolvidas. Algo de mais novo e humano brotou dentro da educação brasileira. Um país de tantas cores, mesclado de tantas culturas, começou a se impor.  Não por igualdade, porque igualdade não é homogeneidade, as diferenças são produzidas a todo momento. Os alunos não são perfeitos ou iguais ou normais, são seres humanos singulares. A Declaração dos direitos das pessoas com deficiência (emenda constitucional) diz:
                  Reconhecem Os Estados Partes o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida.
                  Várias atitudes começaram a ser tomadas ou reelaboradas, como exemplo, as artes. Durante muito tempo as práticas artísticas na escola tinham função somente de recreação. Hoje, nos PCNs, ela é considerada como área de conhecimento como todas do currículo escolar. Segundo Barbosa (2002 Apud)  as mudanças ocorridas no ensino da arte nos levam a perceber que a arte passa de uma simples atividade recreativa ou auxiliar de outras disciplinas a ter conteúdo próprio. Ela é construção do conhecimento, na medida em que o aluno deverá pesquisar obras de artes visuais, biografias de artistas, movimentos artísticos, culturas regionais, nacionais e internacionais; reconhecer e compreender concepções estéticas presentes na histórias das culturas e etnias; educar o olhar para ler as imagens artísticas, e, assim ter maior compromisso com a cultura e com a historia.
Assim como, o conhecimento é constituído a partir da interação das diversas áreas, a escola é formada por pessoas de diferentes culturas, cor e raça. É necessária a convivência com todos, aprendendo ver o novo, o belo, o diferente. A escola tem que


valorizar a parte criativa e subjetiva dos alunos, trabalhando a diferença de modo que ela enriqueça o aprendizado de todos, deficientes ou não, com problemas de aprendizagem ou não.
O sistema escolar está organizado a partir de um pensamento que recorta a realidade e divide o aluno em normais, deficientes, bom e ruim, numa lógica mecanicista  e determinista, que ignora o subjetivo, o afetivo, não conseguindo romper com o velho modelo escolar para produzir um novo mundo, o da inclusão. Se, é isso que pretendemos é necessário que haja mudança de planos e que a escola seja redefinida numa educação voltada para uma cidadania global que valoriza e respeita as diferenças.
                  Mas aí, se chega num ponto extremamente complexo: temos que reformar as mentes. Os professores e toda comunidade escolar tem que se preparar para tal. A sociedade precisa assumir seu papel criando condições para uma igualdade de oportunidades, despertando as potencialidades dos alunos, estimulando o espírito empreendedor. Uma criança que se valoriza, dificilmente fará algo que o prejudique. É muito importante que eles cresçam seguros.
                     É necessário, inserir métodos, atividades variadas no currículo escolar para que haja uma verdadeira motivação e exploração nos diversos níveis de potencialidade, habilidade e aprendizado do aluno. A arte é um exemplo importante para descobrir e
desenvolver estas capacidades , principalmente aquele com problemas especiais.
                                     “A arte é a mais importante concentração de todos os processos biológicos e
                                              sociais do individuo na sociedade; é um meio de equilibrar o homem com o
                                              mundo nos momentos mais críticos e responsáveis da vida.” VYGOTSKY,
                                              1999. (AURORA FERREIRA)     
                      A arte é considerada uma linguagem entre os homens. Desde os tempos mais remotos era na arte que se expressava os medos, angústias e as formas com dificuldade em verbalização. Ela leva o individuo a satisfação, a melhora da autoestima e a sua recuperação, oferecendo possibilidades de improvisar e transformar conhecimentos a medida que entra no terreno criativo de cada um. Este fato pode ser verificado no dia-a-dia da sala de aula. Ao expor um quadro, a criança tem a oportunidade neste momento,
 de levar àquele ambiente, experiências de vida e caminhar em direção ao que ainda não conhecem.
                  Conforme Aurora Ferreira 2010, esse momento apresenta a força e a coragem de um portador de necessidades especiais e também a colaboração valiosa da arte para a melhoria de vida e sua inclusão na sociedade.
                  Apesar de ser uma das mais antigas formas de manifestação do ser humano, é considerada uma linguagem entre eles , além de proporcionar formas diferentes de ver e sentir o mundo. E é nesse ponto que a arte se torna um grande parceiro para a interação do aluno especial. Nela não há o diferente, pois cada um tem maneiras de se expressar e de se completar através do olhar. Segundo, Aurora Ferreira, os índios sempre fizeram uso da arte como parte de rituais para a cura de doenças, ou proteção espiritual, ao pintar o corpo, cantar dançar. Observamos com isso, que a arte por si só já é uma terapia; logo, ela intermedeia as relações com nossos conflitos internos.
                    È importante que o professor conheça os estágios de desenvolvimento gráfico das crianças, para que assim, ele possa trabalhar toda manifestação de seu aluno, ajudando-os em sua formação. É na arte que expressamos os mais íntimos sentimentos.
                   A Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96, art.26 parag  2) enfatiza a formação de valores, o aprimoramento da pessoa humana, a formação ética e o exercício  da cidadania.
                    A igualdade plena só existira a partir do compromisso e a conscientização da sociedade. Não existe limite para a mente humana.
                                                                                                  Cristina Schmidt








REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

FERREIRA, AURORA, (2010) Artes, Escola e Inclusão . Rio de Janeiro: Vozes
Declaração dos direitos das pessoas com deficiência – emenda constitucional                       BRASIL, Congresso Nacional Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília , Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação(Lei 9.394). Brasília, Centro Gráfico,1996.

EDUCAÇÃO

TV Escola

Poema célebre de João Cabral tem versão em desenho animado

Sexta-feira, 01 de abril de 2011 - 17:10
 A saga do retirante Severino agora pode ser vista na TV nos traços do cartunista Michel Falcão. (Foto: Fabiana Carvalho)O mais célebre poema de João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, ganhou versão em desenho animado. A saga do retirante Severino, “aquele da Maria do Zacarias, lá da serra do Costela, limites da Paraíba”, foi ilustrada pelo cartunista pernambucano Michel Falcão. A animação, também transformada em quadrinhos, entra na grade de programação da TV Escola nesta segunda-feira, 4.

“Estamos falando de uma das maiores representações da literatura brasileira”, destacou Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação. “Essa é uma possibilidade de estudantes de todo o país conhecerem, de forma lúdica, uma obra dessa importância.”

Em pouco menos de 55 minutos, a animação dá vida ao texto original – sem nenhuma alteração – de João Cabral de Melo Neto, em desenhos feitos a bico de pena. Com o uso de tecnologia 3D (três dimensões), a animação é resultado de uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco.

Escrito entre 1954 e 55, o poema, considerado um marco na literatura nacional, narra a trajetória de um migrante nordestino até a cidade de Recife, ainda hoje a mais próspera da região. Com fortes elementos de crítica social, o texto já foi tema de teatro, música, filme, seriado de TV e, mais recentemente, de história em quadrinhos, também ilustrada por Michel Falcão.

O poema de João Cabral ganhou versão integral também em quadrinhos. (Foto: Fabiana Carvalho)O próprio João Cabral de Melo Neto disse, em entrevista citada no prólogo da versão em quadrinhos, que do poema “Já se tinha feito de tudo; não seria, por conseguinte, de estranhar que qualquer dia alguém inaugurasse um edifício chamado Morte e Vida Severina, pois o poema é como uma espécie de babaçu que tem mil e uma utilidades.”

A TV Escola pode ser assistida no canal 112 da SKY, 694 da Telefônica TV Digital, 123 da Via Embratel, pela antena parabólica analógica, na horizontal, frequência 3770 e digital banda C Vertical, frequência 3965 e também pela página eletrônica da emissora. A animação de Morte e Vida Severina também pode ser assistida pela internet, na página eletrônica da TV Escola.

Ana Guimarães




domingo, 3 de abril de 2011

MUSEU DE ARTE DE GOIANIA




MAG
                                      
Exposição Individual
 
   






    

"RAÇA"
Selvo Afonso

Abertura: 15 de março de 2011, terça-feira
Horário: 20h00min
Sala: Reinaldo Barbalho
Visitação: 16 de março a 03 de abril de 2011
Endereço: Museu de Arte de Goiânia
Rua 01, nº. 605 – Bosque dos Buritis – Setor Oeste.
Horário: terça a sexta das 09 as 17 h
Sábado e domingo das 10 as 17 h
Agendamento: (62) 3524-1190 / 1196




Exposição Coletiva
"Recorte de Arte Contemporânea Brasileira"
Pamela Reis e Leandro Pereira

Abertura: 03 de março de 2011, quinta-feira
Horário: 20h00min
Sala: Amaury Menezes
Visitação: 04 de março a 03 de abril de 2011
Endereço: Museu de Arte de Goiânia
Rua 01, nº. 605 – Bosque dos Buritis – Setor Oeste.
Horário: terça a sexta das 09 as 17 h
Sábado e domingo das 10 as 17 h
Agendamento: (62) 3524-1190 / 1196





SEPAC

Exposição Coletiva
Adriana Bittar, Ana Henriques, Carolina Silva, Dora Gonçalves, Eloá Moraes e Simone Simões

Sala: Exposição do Palácio da Cultura
Abertura: 10 de março de 2011, quinta-feira
Horário: 20h00min
Visitação: 11 de março a 01 de abril de 2011
Horário: segunda a sexta, das 8h30 às 17h30
Endereço: Palácio da Cultura – Praça Universitária – Setor Universitário





MÁRIO QUINTANA

O Laço e o Abraço


Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em  qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo..., fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento.
Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

Abraços



sábado, 2 de abril de 2011

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 25 de março de 2011

O valor da interação na pré escola

                                      Escola Manoel Cabral da Silva
                                             Prof. Berenice
                                             

Trabalhar junto com os colegas é uma ótima maneira de aprender, fazendo o que os especialistas chamam de construção colaborativa do conhecimento


Foto: Fernanda Sá; Agradecimentos: Carinhoso e Tok Stok
A forma mais comum de incentivar a interação no dia a dia é dividir a turma em grupos. Mas é preciso garantir que essa forma de trabalho gere bons frutos. Infelizmente, ainda é comum os pequenos nem conversarem entre si até o professor dar orientações sobre o que fazer. O professor César Coll, do Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona, na Espanha, desenvolveu uma teoria para explicar a influência positiva da relação entre os pequenos na escola - e a batizou de construção colaborativa do conhecimento. Segundo Coll, a aprendizagem se dá justamente no momento em que as crianças, no auge do conflito de idéias, precisam buscar soluções. Muita gente ainda acha que elas não vão conseguir encontrar conclusões coletivas baseadas em suas hipóteses individuais e que, portanto, o melhor é dar as respostas certas de uma vez. "Cabe ao educador compreender que também as crianças podem construir o saber, que o conhecimento não está apenas nas mãos dele", diz a consultora pedagógica de NOVA ESCOLA, Regina Scarpa.

César Coll apóia sua teoria nas idéias do suíço Jean Piaget (1896-1980) e do russo Lev Vygotsky (1896-1934). "É necessário que o professor deixe de ser um mero conferencista e estimule a pesquisa e o esforço, em vez de se contentar com a transmissão de soluções já prontas", escreveu Piaget em Para Que Serve a Educação?, de 1973. Segundo ele, a criança não é um robô, que apenas retém as informações tal como elas lhe são apresentadas, mas um sujeito que interpreta o que a escola se propõe a ensinar. Em outras palavras, toda criança constrói o conhecimento intermediada pelo outro.

Já Vygotsky diz que as interações sociais são as alavancas do processo educativo. Segundo ele, é essencial a turma travar contato com o maior número de pessoas, adultos e crianças, inclusive os colegas, numa relação de ajuda mútua. A você cabe o papel de ampliar o conhecimento, mas sempre partindo do que cada criança já sabe, com base em suas experiências prévias dentro e fora da escola. Escreveu Vygotsky: "Tanto quem ensina como quem recebe a informação aprende, pois, ao ensinar, o parceiro mais experiente reorganiza seu conhecimento e assim sabe cada vez mais".
                                                                 Revista Nova Escola
=

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

"O professor disserta sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
Cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudí-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz,
Com medo de acordá-lo
."

Carlos Drummond de Andrade